Sendo um método de definição de metas muito conhecido hoje em dia, as metas SMART contribuem imensamente para uma boa estratégia de metas na empresa — ou até mesmo na vida pessoal.
Traçar metas é primordial para melhorar a produtividade dos colaboradores, além de tornar mais transparentes quais são os objetivos da empresa através das atividades dos colaboradores.
Porém, para criar boas metas, é necessário ter alguns cuidados, e é com essa demanda que o método de metas SMART é utilizado.
Do que se trata o SMART?
As metas SMART são baseadas em 5 principais fatores que foram sua sigla: Specific, Measurable, Attainable, Relevant e Time based (em português: específica, mensurável, alcançável, relevante e temporal).
Para que metas atinjam suas expectativas, devem ter as 5 características descritas no método. Estimulando os envolvidos a alcançar o objetivo, as metas SMART permitem uma facilidade de compreensão e também um padrão a ser seguido. Portanto, as metas dão um direcionamento aos colaboradores.
Funcionando como uma lista de características imprescindíveis para que uma meta atinja seu resultado. Confira cada um dos fatores do método SMART:
S – Específica (Specific)
Para que uma meta seja compreendida, é necessário que os colaboradores envolvidos possam entender do que se trata. Pensando nisso, a meta deve ser específica.
Não basta apenas estabelecer a meta “vender mais serviços”, sem nenhuma especificidade. Assim, os colaboradores não teriam a compreensão do que é necessário para planejar essa meta, e não saberiam quando ela foi batida, afinal, vender mais um serviço ainda é vender mais.
Para que uma meta seja específica, é necessário que fique claro a questão quantitativa, do quanto deve ser realizado para atingir a meta. Por exemplo: “vender mais 15 serviços”, ou “aumentar as vendas em 15%”.
M – Mensurável (Measurable)
Uma meta que não pode ser medida, mensurada, não pode ser avaliada. Como dizia o mestre da administração Peter Drucker, “só é possível gerenciar o que se mede, só se mede o que se define e só se define aquilo que se compreende.”
Para que uma meta seja eficiente, deve ser possível mensurá-la para, então, avaliá-la de forma precisa e justa, acompanhando o desempenho de cada ação.
Quando a meta pode ser facilmente mensurada, há uma maior objetividade e assertividade, além da possibilidade de um acompanhamento contínuo.
A – Alcançável (Attainable)
De nada adianta criar uma meta mensurável e específica se ela é impossível de ser atingida. Infelizmente, é uma prática de muitas empresas criar metas absurdas que serão impossíveis de serem atingidas, na intenção de “estimular” os colaboradores.
Porém, isso acaba gerando o efeito reverso: os colaboradores podem sentir-se desmotivados e frustrados por nunca alcançarem a meta.
Uma boa meta deve ser alcançável, e, para planejá-la, podem ser feitas pesquisas de desempenho com base no histórico do setor da empresa. Além disso, uma boa opção é consultar a opinião dos próprios colaboradores.
R – Relevante (Relevant)
Para que uma meta colabore com o objetivo da organização, ela deve, antes de tudo, ter relevância no negócio.
Se a meta for vista pelos colaboradores como relevante, maiores as chances de que os envolvidos estejam mais motivados para alcançá-la.
A meta irá impactar no faturamento e aumento de clientes da empresa? Se sim, ela pode ser considerada uma meta relevante para o crescimento do negócio.
T – Temporal (Time based)
Metas relevantes e mensuráveis devem ter prazos estabelecidos. Uma meta sem prazo desestimula a preocupação em alcançá-la. O prazo para a realização da meta deve ser claro, sem deixar de lado o fator de ser facilmente atingível.
Agora que você já conhece o método de metas SMART, que tal conhecer uma metodologia de gestão de desempenho através de indicadores? Saiba o que é OKR e 5 benefícios de aplicar na gestão de desempenho!